Clara Sverner
Intérprete de talento reconhecido pelo público e crítica, Clara Sverner possui sólida formação, que se iniciou em São Paulo, com o professor José Kliass. Aperfeiçoou-se mais tarde com Louis Hildebrand, no Conservatoire de musique de Genève na Suiça, onde recebeu medalha de ouro, e com Leonard Shure, discípulo de Artur Schnabel, no Mannes College of Music em New York, nos Estados Unidos. Ainda adolescente, foi premiada no Concurso Internacional Wilhelm Backhaus.
Apresentou-se em recitais e concertos por todo o Brasil e em turnês para plateias da Europa, dos Estados Unidos, do Japão e de Israel. Privilegiando, acima de tudo, a qualidade estética, o arrojo da invenção e a carga expressiva das músicas que executa, Sverner foi a principal responsável pela redescoberta das obras do compositor brasileiro Glauco Velásquez e da obra pianística de Chiquinha Gonzaga.
Sua fecunda parceria com o pianista João Carlos Assis Brasil e com o saxofonista Paulo Moura, aboliu fronteiras, expandindo sua musicalidade para a música popular. Ao longo de sua carreira, recebeu diversas nomeações em prêmios de prestigio, como o Latin Grammy em 2006 e 2011, Foi premiada no “Prêmio TIM de Música”, em 2005 e no “PPM – Prêmio Profissionais da Música”, em 2019. Protagonizou nos teatros, junto com a atriz Nathalia Timberg, as peças 33 Variações (2015), baseada na obra de Beethoven e dirigida por Wolf Maya, e em 2018, Chopin ou o Tormento do Ideal, dirigida por José Possi Neto.